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Para nós, ela é a personificação do “quiet luxury”. Mas quem é quiet luxury de verdade nem se dá conta de que é. Foi assim com ela, que ficou surpresa com nosso convite para esta pauta. Maguy é essencialmente conectada com o mundo criativo: é uma grande colecionadora de arte contemporânea, faz parte do board da Bienal, desenvolve projetos de curadoria, design e direção de arte, foi co-fundadora do blast U, festival de inovação e tecnologia. Ela não para nunca! É uma mente criativa, original, autêntica e inquieta – tudo isso no melhor estilo low profile típico europeu.

Quem a conhece bem conta que ela ama ter ataques de risos, daqueles de sentar no chão de tanto rir. Certamente ela é a francesa que conquistou São Paulo. Mas isso quem diz somos nós, pois ela está só sendo ela mesma. Conversamos com Maguy sobre quiet luxury. Pena que não vamos conseguir transmitir no texto o seu sotaque delicioso.

Como você definiria o termo “quiet luxury”?

É um way of life. Você me acha quiet luxury, mas é meu modo de viver natural. Mas acho que tem uma questão de discrição, de se fundir dentro de um environment com estilo. O termo aparece na moda, na decoração, no estilo de vida, no conhecimento. No fundo, é algo natural. Não é forçado, mas também é um estilo que pode ser buscado.

E na moda?

É o oposto do over. É você escolher o que vestir correspondendo ao seu mood, misturando uma bolsa da Hermes com um look todo branco, por exemplo. Sem ostentação. É mais sobre como você carrega uma peça e não tanto o que você carrega.

E no mundo da arte?

Arte é algo muito pessoal, com uma narrativa em que tudo se fecha muito bem. Quiet luxury é adquirir arte para conviver com ela com naturalidade. A família toda se envolver, desde as crianças…

Quem são exemplos de quiet luxury para você?

Charlotte Gainsbourg, a arquiteta Sol Camacho, a Uchinha Meirelles, a Camilla Barella, da ArPa, a Alexia Hentch, a Maria Helena Pessoa de Queiroz. Todas têm um estilo muito próprio, são chiques com naturalidade. Não se preocupam com a moda, mas estão sempre na moda. A Uchinha tem estilo até quando vai fazer ginástica.

E exposição nas redes sociais?

Eu acho que tivemos uma exposição tão over nos últimos anos, que agora tem o começo de um movimento contrário, de quem se deu conta do exagero. Uma coisa que meus filhos fazem por exemplo, é ter um perfil no Instagram para um grupo muito fechado.

Sendo o quiet luxury um jeito de viver, você acha que os filhos naturalmente seguem esse caminho?

Espero que sim (risos). Mas você sabe, filhos obviamente têm uma base mas também evoluem fora dessa base. A gente faz o nosso melhor e espera ter um impacto, mas filhos são um grande enigma (mais risos).

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