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Tenho, logo posto. Posto, logo existo. Será? A gente sabe que não. E a nova tendência comportamental e de moda (sim, elas andam juntas) chega como um “já deu, vai”  para o tsunami de ostentação que (ainda) nos afoga. 

Em plena era de “over tudo”, a trend quiet luxury, chega como um antídoto ideal e necessário e desponta como uma brisa boa para quem está à margem da fogueira das vaidades, dos logos, da lacração. Ou seja, o quite luxury ainda não é uma realidade, não é cultura de massa, mas uma vontade que vai despontando lá e ali e inspirando acolá e aqui.

O mood da maravilhosa série White Lótus é o exato oposto do quiet luxury

Quiet luxury tem a ver com o consumo, no entanto , antes disso é um compromisso pessoal entre você e a sua verdade , entre você e as suas escolhas genuínas. É ir ao restaurante porque gosta e aprecia e não porque “todo mundo vai”. É viajar para o lugar que te faz feliz ou desperta o novo em você e não para o destino da vez. É não postar tanto ou simplesmente nem postar. É sobre simplicidade e muito mais. 

Quiet luxury é ainda ter consciência ambiental e social, consumir com qualidade e não quantidade. Importante não confundir com a volta do “menos é mais”. O visual do quiet luxury esbarra nisso, porém só para quem não reconhece um tecido magnífico ou uma modelagem exata. A tendência, obviamente, tem muito a ver com roupas e modas, no entanto, repetimos, não se resume a isso.

A estilista francesa Phoebe Philo é a síntese do quiet luxury e lançará marca própria em setembro 

 Kardashians podem estar na mais elegante alfaiataria, sem qualquer logo e não serão quiet luxury. Costanza Pascolato pode estar vestida de logos e de poliéster dos pés a cabeça e ainda assim será quiet luxury. É que a tendência resgata o ser e descarta o parecer e o ter.Tudo isso em plena era das mídias sociais, dos filtros e de tudo que muito parece e pouco é. Alerta necessário: não há espaço para o blasé na nova onda. Interessante, né? Sim e nada novo.

Vovós conheciam bem o quiet luxury , e o ensinaram, em outros termos, quando nos lembravam da importância da gentileza e da discrição no dia a dia, na vida. Lembra disso? Pois bem, o quiet luxury é um novo nome para algo que chamamos de elegância, de autenticidade, de essência por anos. É, portanto, o que está em nós, o que é nosso e não precisa ser anunciado, exibido, postado. Soa como uma libertação para você também? 

Seria, de fato, caso o quiet luxury excluísse a validação alheia e não fosse mais um rótulo. É  esperançoso, sem dúvidas, todavia segue sendo uma tendência de comportamento e moda em uma época de temporadas cada vez mais curtas. A nossa torcida é para que seja atemporal. Será que temos chances? O retorno da estilista francesa Phoebe Philo (que assinou o melhor da Chloé e Celine) e sua nova marca, que será lançada, em setembro, nos dão esperanças de longas temporadas mais silenciosas e não menos rebuscadas, bem ao estilo quiet luxury. Vem junto? 

7 comentários

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Encanta-me deparar com este conteúdo do quiet luxo. Para mim sempre foi assim. Viver a sua verdade. Rs rs adorei!

O verdadeiro ‘ luxo’ nunca precisou ser anunciado e sim notado. Quem não o carrega, fica fantasiado. Excelente postagem meninas !

Excelente reflexão! Mas para sermos quiet precisamos ser lapidados , que retorne a elegância pois o mundo tá precisando com urgência