Eu mudo e transformo o meu mundo. Ok. Mas e o resto do mundo todo? Como fica? E como fica você neste mundo? Será mesmo possível se enxergar sem sair de si? Olhar para dentro é preciso, é claro. Contudo, recomenda-se cuidado. É que o mergulho interno corre o risco de se tornar um afogamento em egolatria, quando totalmente isolado da realidade externa. E é possível que você tenha visto “acidentes” assim acontecerem ao seu redor nos últimos anos.
Eu mudo e transformo o meu mundo. Ok. Mas e o resto do mundo todo? Como fica? E como fica você neste mundo? Será mesmo possível se enxergar sem sair de si? Olhar para dentro é preciso, é claro. Contudo, recomenda-se cuidado. É que o mergulho interno corre o risco de se tornar um afogamento em egolatria, quando totalmente isolado da realidade externa. E é possível que você tenha visto “acidentes” assim acontecerem ao seu redor nos últimos anos.
É que a ideia de autoconhecimento não era totalmente compreendida. Passado. Já está claro que o individual e o todo são interdependentes, que se conhecer é entender seu propósito e seu lugar no mundo, a sua dor e o seu dom — e a relação desse eu todo com o mundo todo.
Não é nada simples, mas talvez seja possível.
Pense que o efeito borboleta — que descreve como o bater de asas de borboleta desencadeia uma série de eventos que podem resultar em uma tempestade do outro lado do mundo — foi comprovado até pela matemática , em tese de um brasileiro, aliás, Arthur Avila, do IMPA-RJ, em 2014.
Portanto, cuidar de si envolve o meio e o todo.
Em outras palavras, é também preciso “sair da ilha para enxergar a ilha”, como mais ou menos escreveu José Saramago, em “O conto da ilha desconhecida”. E esse movimento nada tem a ver com “bad vibe”, assim como NÃO é “good vibes” negar o lado negativo da vida. Luz e sombra são interdependentes, afinal.
Mais: é vital entender o valor e o poder das diferenças, nuances, das camadas e exercitar o senso crítico em tempos de chat GPT (criado por uma mulher, Mira Murati, 35 anos) e Bard ( a versão Google da inteligência artificial).
Olhar para fora é tão fundamental quanto olhar para dentro para se questionar e refletir. Simples assim.
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